quinta-feira, 5 de julho de 2012

Algo que vem daqui de dentro

O que ainda não encontrei:

E se eu deixasse,
Se eu acabasse com tudo isso e meu orgulho fosse por hora deixado de lado
Ha eu estou exausta...
Mas enquanto uma força me puxava para baixo
milhares me vinha e me diziam o que eu deveria fazer,
o que eu deveria esquecer...o que deveria dizer
Então me domaram
Mas havia algo que niguem poderia tirar
Isso que nunca foi preenchido

Eu voei por quilometros, passei em mares e areias
Me disseram que eu tinha a capacidade de sentir, como ninguem sentiria
se por acaso alguem dissesse como estava se sentindo
Mas eu sempre fui nomade
E em vezes eu me perdia e não sabia como voltar
Eu as vezes me deixava levar

Eu queria ver nos rostos algum sorriso
nem que isso me custasse a dor
Eu queria ver nas mentes felicidade
nem que a mim a mesma fosse custada
Eu estive por muito longe...
E eles pensaram onde ela esta?
Teria se perdido?
Teria se achado?
Eu mostrei demais quem eu era
E eles me enganaram

Aos poucos fui me perdendo
Eu nem lembrava mais quem tinha sido
Mas enquanto uma força me puxava para baixo
milhares me vinha e me diziam o que eu deveria fazer,
o que eu deveria esquecer...o que deveria dizer
Então me domaram
Mas havia algo que niguem poderia tirar
Isso que nunca foi preenchido

Eu sempre vagei vazia, como se em toda parte
Algo me fautasse,
Ou me faltava por eu estar vazia
E me deixei por estar calada porque todos diziam: -se cale!
E me deixei levar por coisas que eu não queria
Deus! Eu não queria, mas eu não suportava
eu precisava conter isso
Eu estava de novo vazia, algo não era preenchido
e eu precisava esquecer
Então me levaram ate onde eu não iria
Então me fizeram que eu não queria
Então me disseram o que eu não ouvia
Mas enquanto eu provasse daquelas sensações
eu me esquecia (por pior que fosse)
era algo novo, algo que eu não conhecia...

E me enchi aos poucos de coisas que em mim nunca ouve
Me tornei igual
Mas ao voltar eu quis dizer o porque de ter ido
Não me ouviram
Eu disse a eles: -Então me calem!
Me domem, me fassam esquecer, me digam o que fazer
Por favor me fassam esquecer
Por que eu continuo vazia
Cheia de orgulho, de odio, dor, escuro e solidão
Porque antes eu estava apenas vazia e querendo esquecer
Me descobrir cheia de coisas mais
E ainda lutando contra isso
Eu era ainda mais fria

A chuva irá cair lá fora
Ainda não fui preenchida
Isso nunca foi preenchido
E agora, tenho a certeza de que dificilmente isso ira acontecer
Eu sigo em linha reta a um caminho que nem sei ao certo onde dara
Eu ainda posso me entregar a qualquer coisa que me vem no caminho
Por que eu sempre estive sozinha, eu sempre fui nomade
abandonando, pondo o pé na estrada
Até que algo me venha e me traga a mema luz
Que um certo alguem enchergou, em certo dia, em meus olhos
No instate em que algo nele sem querer me preenchia...


Por:Kyara

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